sábado, 7 de junho de 2008

Era uma vez um certo menino que achava que jamais alguma interferencia alheia iria te abalar, nada, nenhuma calunia ou defamação já interferiu no seu humor, se julgava uma verdadeira muralha aos ataques alheios. O senhor da capacidade de não comoção.
Claro, óbvio e evidente que outras coisas o abalavam, mas dificilmente algo que alguem dizia sobre ele deixava o cabisbaixo ou mudava seu humor.
Um tolo, talvez por nunca ter vivido, ou por nunca ter aceitado. Mas dessa vez foi mais forte, muito mais forte.
Um simples elogio que a ele foi feito, o derrubou muito mais do que qualquer calunia. E ele se desabou, ficou vermelho, pela primeira vez descobriu que não era tão forte assim. Perdeu a fala e a razão. Se exaltou, pois foi atingido por palavras alheias. Na verdade não soube o que fazer, e o que vai fazer a partir de agora que descobriu ser vulnerável.
Descobriu uma coisa que outros já sabiam a muito tempo, como o próprio Sigmund Freud disse, "Podemos nos defender de um ataque, mas somos completamente indefesos a um elogio."
O que mudou na vida desse menino ao descobrir isso? Vai saber, só o perder dos anos de sua vida dirá.

domingo, 30 de dezembro de 2007

Racionais e Tresloucados

Interessante o fato da necessidade de algumas pessoas em ter sempre alguém com quem se ocupar a cabeça, ter sempre algum forte inimigo ou então uma paixãozinha na cabeça para que a necessidade de pensar nela mesma seja substituída em pensar no outro. Essas pessoas não passam um dia se quer imaginando como vai ser sua vida e sim como vai agradar ou desagradar alguém. Ou então sempre pensando com quem vai se casar, ter filhos e amar. Tem uma constante dependência das paixões ou ódio.

Não sou muito indicado para falar do ódio, pois apesar de ser um tipo de pessoa que quando o tem o cultiva seguido de vingança, nos últimos tempos tenho dado mais atenção as paixões do que ao ódio, mesmo sendo esses dois sentimentos que considero tão próximos que as vezes chega a assustar o fato de você não saber se odeia ou é apaixonado por alguém. E sim. Estou me confessando como uma dessas pessoas que necessita de outra na mente para poder viver.

Tenho sempre a constante preocupação de estar gostando de alguém, pois confesso me sinto vazio quando isso não acontece, acho que chego a ser viciado em toda química liberada pelo corpo no estado de paixonite que preciso ficar de paixonite. Na verdade muita gente chama isso de carência como acho que uma certa pessoa que conheço pensaria ao ler isso aqui, ela diria, “Você é mesmo carente”, mas que seja.

Uma coisa que sempre acontece comigo é a arte de arquitetar outra paixonite ao sair de uma, acho na verdade que isso seja alguma enfermidade psicológica que preciso de cura, mas confesso, não agüento muito seções com terapeuta para voltar lá e tentar algum progresso para essa cura. Então o único modo que vejo nesse momento para isso, é o simples fato de aprender a conviver com tais sentimentos.

Por que não simplesmente deixar de gostar de alguém, na verdade não deixar de gostar, deixar de precisar da pessoa, pois gostar acho que sempre continua, e esperar para que outra ocupe o lugar com a maior tranqüilidade que outras pessoas o fazem? Ah como invejo os “amantes racionais”, isso mesmo, “amantes racionais”, aquelas pessoas que mesmo gostando de alguém conseguem levar tudo numa racionalidade impecável, sem sair por ai fazendo loucuras e se colocando em “risco” por outra pessoa.

Esses “amantes racionais”, conseguem esse fato de não necessitar de alguém para apaixonar, eles esperam acontecer, não tem essa carência insuportável que nós “amantes tresloucados” temos. Os “amantes tresloucados”, são aqueles que precisam sempre de gostar de alguém, pois não conseguem talvez conviver sozinhos, são os carentes, e devido a isso um tipo de ser que sofre muito.

Os tresloucados, têm uma dificuldade imensa em esquecer pessoas, e até mesmo de conhecer pessoas, mas uma facilidade estrema de apaixonar. Mas, diga-se de passagem, eles também tem uma facilidade imensa de abandonar pessoas. Afinal agem sem racionalidade e por impulso se der na sua cabeça larga tudo e não pensa em nada, mesmo que venha sofrer depois. Muita gente acha que não mas os tresloucados, tem as vezes mais facilidade até mesmo de fazer as outras pessoas sofrerem por causa dessa sua aptidão em esquecer e se apaixonar por outra num simples impulso.

Já os racionais, tem uma facilidade estrema em esquecer pessoas, e conhecer novas coisas, ampliar seus horizontes amorosos, sem se fechar num único “ambientezinho”. Mas com a dificuldade de romper coisas (Perdão letícia minha venerada e eterna mestre da escrita, sei que "coisa" é aquilo que sai do vaso e te ataca, mas não tive utra palavra para colocar aqui no momento), e deixar por espontaneidade algo, pois ele pensa em tudo primeiro, todas as ações e reações antes de tomar qualquer medida. Chego a pensar que eles no fim de relacionamentos têm menos chance normalmente de magoar alguém, mas em contraposto, por serem muito racionais, no decorrer do relacionamento tem uma grande chance de magoar a outra pessoa.

Difícil conciliar esses dois, racionais e tresloucados, suas idéias não batem. Impossível deixar de ser um e virar outro, então o que deve ser feito é aprender a lidar com esse seu tipo de inquilino e viver bem com ele...

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Um natal como todos os outros mas diferente. Culto, pode se dizer. E um grande presente. Mas na verdade texto não para falar de natal e apenas para dizer que será o ultimo escrito, por tempo indeterminado.
Pois decide que não posso continuar escrevendo com isso dentro de mim tão aflorado, preciso apaziguar as coisas e organizar para poder voltar a escrever de novo. Possívelmente ninguem deve estar entendendo isso, mas se realmente se interessa em entender, procure um texto do Rubem Alves chamado "Paixão e Literatura" do livro Se eu pudesse viver minha vida novamente..., que aí sim vocês vão entender o por que realmente parei de escrever por um tempo. Pode demorar para que eu volte, mas pode não passar de uma semana de pausa.
No mais, um grande abraço.

domingo, 23 de dezembro de 2007

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

.......

Como deve ser ver sua vida de outras visões? hoje passou por minha cabeça essa pergunta, e me intrigou bastante. O que será que as outras pessoas pensam de mim? O que será que acham das minhas atitudes? O que pensam dos meus carinhos?(no caso as meninas) O que me faz ser desejado por umas e repelido por outras?
Toda excelentes perguntas que acho não obterei respostas facilmente, talvez até nunca terei. Pois duvido que por mais amigo que essa pessoa seja nunca me diria o que realmente pensa sobre tudo em mim. E por mais apaixonada que a pessoa seja por mim não responderia também o que me faz atrair e repelir pessoas.
Então resolvi eu mesmo pensar, confesso juntamente com o ato de escrever isso aqui, pois hoje foi um dia meio esquisito que não tava com cabeça para pensar em nada desse tipo, até agora. Decidi começar a estruturar uma pequena tese que talvez eu consiga me dar alguma dessas respostas, mesmo que as que eu consiga não sejam de uma grande verdade, pois são minhas respostas.
Na verdade acho que isso aqui vai virar é mais uma autobiografia.
E sendo assim. Melhor parar, mais autobiografias para eu escrever? não não, isso enjoa e causa um mal estar até em mim que estou falando de mim, imagina para meus incontaveis meia duzia de leitores que tenho nesse blog. Num posso desagrada - los, porque se não fico sem ninguem pra ler. Apesar que ultimamente tenho desconfiado que não tenho leitores assiduos aqui. O que tambem não importa muito, por que na verdade, não querendo desfazer dos leitores assiduos que posso ter, isso aqui é mais uma forma de desabafo que outra coisa qualquer.
...

Agora com um "novo velho emprego", tenho um cado mais de coisas para ocupar minha cabeça, que já tava virando oficina do diabo aqui em casa. Ainda bem, porque confesso que meio de semana sem nada pra fazer chega a ser enlouquecedor. Ta certo que a unica coisa que venho me preocupando no meu emprego é "tem isso em estoque", "da entrada no estoque daquilo pra mim", "já alterou os preços?", mas tudo bem, num é nada muito ruim de se fazer não.
Acho que to precisando seriamente de uma noite de quarta feira no Cebola pra poder bater aquele papo sem se preocupar com nada, pois hoje não foi possível por causa de ser aniversário da minha vó ( que fica aqui agora os parabens para ela, apesar de saber que ela nunca vai ler isso aqui). No mais desculpa peço a todos, pois isso aqui ficou uma grande enrolação e não escrevi nada com nada. Gostou? que bom, num gosto? tambem não gostaria de ter parado pra ler isso aqui acho.
Kisses and hugs.

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Simples coisas afetam

Quem diria que o fato de alguém simplesmente dizer , "Oi Sávio, que saudade", poderia mudar drasticamente o meu humor. Fato comum para alguns talvez, mas algo me fez parar para pensar no assunto ( talvez tenha sido a falta do que pensar, ou a fuga de pensamentos repetitivos os quais não saiam da minha cabeça). E pensando nisso fiquei a imaginar o que realmente seria essa minha reação, a tal fala tão comum principalmente porque ultimamente todo mundo diz que ta com saudades de todo mundo e as vezes o fala apenas por falar não por sentir realmente.
Isso só poderia ter acontecido de mudar meu humor, pelo fato de quem era a pessoa que falou, mas apesar de ser uma pessoa bastante importante pra mim, acho que num foi bem isso que me fez essa mudança.
Acredito que o que mais pesou para a minha reação foi a posição na qual me encontro ultimamente, sempre querendo correr atraz de algo, sempre querendo agradar alguém, sempre dando e acostumando a quase nunca receber tanta atenção em troca. E isso deve ter me feito "esquecer" o quão bom é quando alguém diz estar com saudades de você, que você faz falta para esta pessoa, mesmo que seja para umas boas horas de conversas sobre nada de relevante mas de coisas que se tornam importantes.
Talvez já esteja na hora de parar e pensar nos meus atos, esse acontecido, me fez perceber que talvez meu modo de ver e enfrentar as coisas não seja o mais agradável para mim. Agrada outras pessoas, lógico aumenta o ego delas, e como isso faz bem a elas, e não nego que seja bom agradar as outras pessoas, mas acho que preciso agradar me agradando.
Um desabafo total essa coisa toda aqui, mas acontecido que mexeu comigo e talvez a pessoa num tenha nem ideia do tanto que essa simples fala dela afetou. Mais uma coisa, começar a partir de agora em medir minhas palavras, nunca se sabe o tanto que algo simples afeta uma pessoa.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Bom, depois de tempos não contados sem escrever algo que realmente tenha sido feito para se postar aqui, resolvi fazê-lo.
Finalmente vai acabar o ano de 2007, ano do qual saudades vou ter até mesmo quando for deixado num asilo pelos meus filhos, bem velhinho, careca (pq já terei parado de tomar a bendita Finasterida, aí vai cair tdo), já um pouco mais gordinho(não obeso, gordinho), com uma bengala estilosa, e usando uma roupinha de velho estiloso tbm, pq num pretendo virar velho desleixado não. Posso dizer que foi se não o mais um dos mais complicados que já tive, ano completamente maluco.
Primeiramente, algo iria ser diferente esse ano, pois na virada de 2006 pra ele, não foi nada igual as outras, cheia de bebida, festa e tdo mais, e sim uma boa virada melosa e com com choro. Logo no início dele mais precisamente no carnaval mudo completamente minha vida do que ela tava acostumada a ser. Me torno durante um tempo indeterminado até uma pessoa um pouco diferente. Um pouco mais de tempo passado, me torno um merda dum... ah dexa pra la num vo definir isso que aconteceu assim não... e sim como uma coisa q teve inicio, mas num evolui, não sei se por nescessidade de destino ou por que num é para evoluir mesmo. Mas tbm num posso dizer isso, vou apenas esperar e conversar... e quem sabe resolver.
Depois desse acontecimento que ainda acontece, consegui desviar um pouco minha vida e me envolver com bastante pessoas, algumas sem importancia alguma... outras com uma certa importancia maior. Mas foram coisas boas, eu acho. (Algumas sinto saudades enormes, que vontade de aquilo ter dado certo akela vez, ou ao menons continuassemos a nossa amizade de antes atrapalhada pela distancia, e por outros fatores.)
Mas tbm foi um ano de muito trabalho, luta enorme para estudos, terminar meu terceiro ano, aproveitando ao máximo o que foi meu ultimo ano com aquela turma, pois de agora pra frente tudo muda radicalmente.
Ainda temos resto de ano, natal nostálgico mas sempre bom na casa da vovó, virada do ano ainda indefinida, mas aí sim, começa meu 2008, com festas até Fevereiro e depois, vida nova, curso novo, escola nova, cidade nova enfim vida nova. E que seja tudo bom. No mais quem ler isso aqui, que tenha uma futura vida tão boa quanto espero da minha.